Arte Pantaneira.


Hoje o post é muito especial, pois fala de uma artista plástica conceituada do Mato Grosso do Sul que, por sinal é a pessoal mas importante da minha vida: Rosa Mavignier ( mamãe).  Sua arte começou na decada de 80 quando seu filho faleceu, ao invés de mergulhar no lamento, ela decidiu que iria buscar um trabalho com o  qual pudesse promover alguma  forma de amparo social, se juntou com algumas amigas ceramista Marina, Ida e josefina assim nascendo a tão famosa casa do massa Barro de Corumbá Ms. Em um galpão localizado em uma das regiões mais carentes da cidade, no bairro beira rio, é que esse grupo de mulheres começou a tirar crianças e adolescentes carentes das ruas, ensinando o oficio do artesanato. Um trabalho que teve, como pilar técnico  a interação com Maria do Barro, uma das mais respeitadas ceramistas brasileiras, mas que, para Rosa, particularmente, representa a figura da arvore onde ela pode se abrigar na sombra. O trabalho fluía enquanto mais crianças iam se juntando ao grupo e Rosa foi se descobrindo como ceramista e permitindo as mais diversas formas. A maneira de captar, de tratar e moldar o barro era ensinada por Maria, porem assumia um novo significado na vida de cada um que por lá estava. Com ela não ia ser diferente, assim nascendo a santeira do pantanal.  Apesar de moldar utilitários até objetos de decoração, cujo destaque fica  com as imagem de São francisco de Assis seu carro chefe.

Veja um vídeo sobre Rosa Mavignie

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Beijokasssss.